domingo, 23 de fevereiro de 2014

Reflexão (Nildo Hoffman)


É difícil algo me encher os olhos na idade contemporânea. É como se tudo tivesse perdido as cores. Como se os sorrisos fossem sem graça. Como se todos os dias fossem iguais. As músicas já não têm o som que chama os meus ouvidos. As pessoas de diferentes lugares no início são novidade, mas depois de pouco tempo se tornam iguais. O coração bate com seu impacto, mas sem emoção. Já posso prever as coisas não porque sou profeta, mas porque tudo se repete. O mundo está despido de solidariedade. Está possuído pela avareza. O amor tampado pela luxúria. O grito está ficando baixo. Mas uma cena me põe brilho nos olhos. Mais que imediato sinto imensa alegria. O que aconteceu? Simples, duas crianças brincando.

                                                                                    Nildo Hoffman Kovac

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Realismo







O Realismo

Em 1857, era lançado no Brasil, o romance: o “Guarani” de José de Alencar. No mesmo ano, na França, Gustave Flaubert publicava “Madame Bovary” dando início ao movimento chamado realismo.
O Realismo foi um movimento literário que surgiu na segunda metade do século XIX, contrapondo-se ao Romantismo, impulsionado pelas significativas mudanças sócio-politico-científicas da época. Segundo Eça de Queiroz, o Realismo é: "uma base filosófica para todas as concepções de espírito - uma lei, uma carta de guia, um roteiro do pensamento humano, na eterna região do belo, do bom e do justo, (...) é a crítica do Homem, (...) para condenar o que houver de mau na nossa sociedade. (...) É não simplesmente o expor (o real) minudente, trivial, fotográfico, (...) mas sim partir dele para a análise do Homem e sociedade.”.