É difícil algo me
encher os olhos na idade contemporânea. É como se tudo tivesse perdido as
cores. Como se os sorrisos fossem sem graça. Como se todos os dias fossem
iguais. As músicas já não têm o som que chama os meus ouvidos. As pessoas de
diferentes lugares no início são novidade, mas depois de pouco tempo se tornam
iguais. O coração bate com seu impacto, mas sem emoção. Já posso prever as
coisas não porque sou profeta, mas porque tudo se repete. O mundo está despido
de solidariedade. Está possuído pela avareza. O amor tampado pela luxúria. O
grito está ficando baixo. Mas uma cena me põe brilho nos olhos. Mais que
imediato sinto imensa alegria. O que aconteceu? Simples, duas crianças
brincando.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
O Realismo
O Realismo
Em 1857, era lançado no Brasil, o romance: o “Guarani” de José de Alencar. No mesmo ano, na França, Gustave Flaubert publicava “Madame Bovary” dando início ao movimento chamado realismo.
O Realismo foi um movimento literário que surgiu na segunda metade do século XIX, contrapondo-se ao Romantismo, impulsionado pelas significativas mudanças sócio-politico-científicas da época. Segundo Eça de Queiroz, o Realismo é: "uma base filosófica para todas as concepções de espírito - uma lei, uma carta de guia, um roteiro do pensamento humano, na eterna região do belo, do bom e do justo, (...) é a crítica do Homem, (...) para condenar o que houver de mau na nossa sociedade. (...) É não simplesmente o expor (o real) minudente, trivial, fotográfico, (...) mas sim partir dele para a análise do Homem e sociedade.”.
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