quarta-feira, 28 de março de 2012
Orvalho
Escorre, ó lágrima vagarosa
Pelo mavioso corpo delgado
Iria você turba-se açodado
Sob aroma da flor formosa?
Umedecida pelo o alvo luar
Desperta à noite hidratada
Pelo sutil frescor arrepiada
Instintos que fazem altear
Doce e estonteante seiva!
Hidromel que brota da eiva
Nasce do diário escurecer
Ó sublime e divino trabalho
A preciosa gota de orvalho
Finda ao calor do alvorecer
domingo, 18 de março de 2012
Garoa
Para quê chuviscar?
Em meu solo árido
Só vem condensar
O meu sonho ávido
É canção que magoa
Distribuída em gotas
Torna-se ligeira garoa
No céu de notas soltas
quarta-feira, 14 de março de 2012
Boa Noite Meu Amor
quarta-feira, 7 de março de 2012
Arco-Íris Noturno
Sob a tormenta, tomo-te pela mão,
Nós viajaremos rumo à felicidade.
Velejando em nuvens de serenidade;
Sonhos edificados são nosso chão.
Esqueça as noites de pranto, em
triste leito.
Pois até em trevas, há de brota
esperança!
Com findar da tempestade, vem a aliança:
Emoldurar todo amor como preceito.
São meus passos cegos, no caminho
escuro,
Segurando tua mão, sei, estarei
seguro,
Sutilezas dissipam o ar taciturno.
Pois, é quando todos os loucos
dizem:
Vêm ó maravilhas! Todos anjos
bendizem:
Brilha surreal, raro arco-íris
noturno.
terça-feira, 6 de março de 2012
Paixão Itinerante
Flor de Maracujá |
No meio de tantos, existia um jovem cuitelo que todos os
dias admirava o tesouro inalcançável, lamentava-se por não ter tamanho e força
para enfrentar o malvado gavião. Com passar dos dias o pequeno colibri, desenvolveu
uma forte obsessão (paixão) e traçou um plano minucioso para burlar a
vigilância do inimigo. Ele percebeu que à noite a flor estava vulnerável, o
gavião não podia vigiá-la todo momento, pois tinha de descansar.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Colírio dos Meus Olhos
Para os conservadores, era um ultraje, cúmulo da falta de ética, o
caso perdido.Ao meu ignorante ponto de vista, era a mais linda, o júbilo
personificado. O colírio dos meu olhos...
quinta-feira, 1 de março de 2012
Arte no Grande ABC
Heron Durães da Rocha |
Tela em tinta óleo |
heron-rocha1@hotmail.com
Rosa Agreste
Como pode viver assim?
Em solo seco, rachado
Da natureza faz motim
Sob o sol quente, abafado
Linda és tu rosa agreste
Solitária em meio a aridez
Beleza mítica do nordeste
Orvalho noturno lhe refez
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