quarta-feira, 28 de março de 2012

Orvalho


Escorre, ó lágrima vagarosa
Pelo mavioso corpo delgado
Iria você turba-se açodado
Sob aroma da flor formosa?

Umedecida pelo o alvo luar
Desperta à noite hidratada
Pelo sutil frescor arrepiada
Instintos que fazem altear

Doce e estonteante seiva!
Hidromel que brota da eiva
Nasce do diário escurecer

Ó sublime e divino trabalho
A preciosa gota de orvalho
Finda ao calor do alvorecer

2 comentários:

  1. Bom poder ler seus textos novamente! Escreves muito bem!!!
    Abraços Rosa...

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  2. olá meu querido amigo, achei que ao sair do recanto estaria eu abandonada sem tuas palavras. que bom poder lhe retomar e sentir em minha boca novamente o sabor de seus poemas que leio em voz alta, para poder guardar em meu afeto. abraços com muitas saudades!

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